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D. Pedro II nomeou Cândido Mariano Borba, como Juiz de Paz ou Coletor de Rendas para Araraquara.
Ele morava em São Paulo, numa chácara na Av. São João Cândido Mariano Borba, sua mulher e um filho com 4 anos de idade saíram de São Paulo em 13 de setembro de 1858 e levaram 21 dias a cavalo para chegar a Araraquara em 4 de outubro de 1858.
Em Araraquara ele, além do emprego, abriu uma loja de tecidos e mais tarde, mais ou menos em 1870 ele comprou uma área com 199 alqueires da Sesmaria das Almas, por 8:820,346$000 (réis) e pôs o nome de Sítio Fazenda Atalaia.Em 29 de dezembro de 1874, Cândido Mariano Borba faleceu, e seu filho João Borba que estava estudando nos Estados Unidos, voltou ao Brasil para tomar conta dos negócios do pai.
A Fazenda Atalaia foi dividida assim: 120 alqueires para João Borba e 79 alqueires para sua irmã Maria Angélica Borba. Mais tarde João Borba comprou a parte da irmã, que levava o nome de Sítio Santa Maria. Depois João Borba comprou outras áreas formando assim a Fazenda Atalaia com 600 alqueires e plantou 436.000 pés de café, construiu terreiro com 15.000 m², máquina de café, tulhas e a sede que foi construída por engenheiros e arquitetos franceses.
E tinha que ficar pronta por contrato até 1894.
As telhas são francesas de Marseilles. Em 1909, João Borba faleceu deixando a fazenda para sua mulher Hermínia Borba e seus filhos que formaram a “Hermínia Borba e Companhia”.
Em 1918 a fazenda foi eletrificada e também construíram um ramal ou a própria estrada de ferro da Companhia Paulista de Estrada de Ferro que passava dentro da fazenda.
A máquina de café dessa época veio da Alemanha.
Em 1924 a fazenda foi vendida para Gregori Penteado e Borba.
Em 1925 eles venderam para os avós do Sr. Jarbas Malheiro de Camargo Lima, Francisco Martins Bonilha e sua mulher Maria Ilyada Bonilha.
Com o falecimento do Sr. Francisco Martins Bonilha em 1929, a fazenda foi dividida para seus filhos Sebastião Assumpção Malheiro e Maria Alice Assumpção Malheiro, que, na ocasião estavam casados, respectivamente com Júlia Ferreira Malheiro e Jarbas Camargo Lima.
A parte que coube a Jarbas Camargo Lima, foi de 220 alqueires e a sede da fazenda.
Em 1966 Jarbas e Maria Alice doaram para seus filhos Joaquim Francisco, casado com Almerinda, Simiramis casado com Peter e Jarbas (Camargo) casado com Norma.
E até hoje a fazenda continua assim: com 150 alqueires de cana, 200 cabeças de gado e 20 alqueires de mata que deixou formar desde 1935.
Em 2002, a Fazenda foi um dos locais onde foram gravadas cenas da novela Esperança, que era exibida às 20 horas, na Rede Globo de Televisão.
A Fazenda que já é conhecida também mundialmente, pois quase todas as novelas da Globo são reprisadas em todo o mundo, está aberta para Turismo.